quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018
Novidades sobre o caso.
Nesta terça-feira (27/02) o Ministério Público de Tóquio arquivou uma acusação contra o mangaká de 47 anos, criador de Rurouni Kenshin, Nobuhiro Watsuki (nome real Nobuhiro Nishiwaki) pela posse de pornografia infantil. No mesmo dia, Watsuki foi condenado a pagar uma multa de 200,000 ienes (cerca de US $ 1,900).
Acontecimentos
De acordo com o Ministério Público, Watsuki possuía diversos DVDs com vídeos de meninas nuas em seus primeiros anos de adolescência e outros materiais que foram descobertos no outubro passado. As autoridades estavam pesquisando a casa de Watsuki como parte de uma investigação diferente, o que o vinculava à compra de DVDs com pornografia infantil. A Polícia Metropolitana de Tóquio encontrou os DVDs em seu escritório em Tóquio.
A polícia acusou o mangaka em novembro de possuir vídeos pornográficos desde julho de 2015. Em sua deposição, Watsuki disse que “gostava de meninas na escola primária do final do segundo ano do ensino médio”.
A posse de pornografia infantil no Japão pode levar a prisão por até um ano, uma multa de até 1 milhão de ienes (cerca de US $ 8,800), ou ambos.
Sobre Watsuki e Rurouni Kenshin
Watsuki é conhecido como o criador do mangá Rurouni Kenshin. A obra foi publicada de 1994 a 1999 na revista Weekly Shonen Jump da Shueisha e alcançou mais de 60 milhões de cópias dos volumes vendidos. O mangá inspirou uma série de anime que foi lançado entre 1996 e 1998, bem como filmes e projetos de anime de vídeo original.
O mangá também inspirou uma trilogia de filmes live-action de 2012 a 2014, com um novo filme divulgado no ano passado. Mais recentemente, Watsuki e sua esposa romancista Kaoru Kurosaki lançou o Rurouni Kenshin: Hokkaido Arc (Rurouni Kenshin Hokkaido-hen ) no Jump SQ. Viz publicava simultaneamente o mangá em inglês. No entanto, Shueisha anunciou depois que a polícia apresentou acusações contra a Watsuki de que o mangá entraria em hiato.
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